Descubra o que são as patologias na construção civil e como evitá-las

Patologias Na Construção Civil: O Que São E Quais As Principais?

Você sabe o que são as patologias na construção civil?

A construção civil é um setor essencial para o desenvolvimento urbano e a infraestrutura das cidades. No entanto, apesar dos avanços tecnológicos e das normas de qualidade, é comum encontrarmos problemas e falhas nas edificações ao longo do tempo. 

Essas falhas, conhecidas como patologias na construção civil, podem comprometer a segurança, a durabilidade e a estética das estruturas, demandando intervenções e reparos para sua correção.

Neste artigo, iremos explorar os principais tipos de patologias encontradas na construção civil, analisar suas características e possíveis origens. Continue a leitura e confira!👇

O que são as patologias na construção civil?

Podemos definir as patologias na construção civil como anomalias, defeitos ou disfunções que ocorrem nas edificações, resultantes de erros de projeto, execução inadequada, uso de materiais inadequados, falta de manutenção ou até mesmo ação de agentes externos. Essas patologias podem se manifestar de diferentes formas e apresentar uma variedade de causas.

As patologias na construção civil podem ser causadas por uma série de motivos, sendo os mais comuns:

  • Falhas de execução do projeto.
  • Materiais ou mão de obra de baixa qualidade.
  • Falta de manutenção ou inadequada.
  • Não cumprimento das normas técnicas.
  • Erros de manipulação de materiais.

Quais são as 9 principais patologias na construção civil?

Agora que você já sabe o que são as patologias na construção civil, siga com a leitura e descubra quais são as mais comuns nas edificações:

1. Trincas e fissuras

As trincas e fissuras são patologias que afetam a integridade das estruturas. Elas podem ser causadas por diversos fatores, como a retração do concreto durante a cura, movimentação do solo, sobrecargas, vibrações e até mesmo falhas no projeto estrutural. 

Dependendo da sua extensão e localização, essas trincas podem comprometer a estabilidade e a segurança do edifício.

2. Porosidade

A porosidade é outra patologia frequente na construção civil. Ela ocorre devido à presença excessiva de espaços vazios (poros) no material utilizado na construção, como concreto e argamassa. 

A porosidade pode comprometer a resistência e a durabilidade das estruturas, tornando-as mais suscetíveis à infiltração de água e agentes químicos agressivos.

3. Infiltração

Essa é uma patologia que está diretamente relacionada à presença indesejada de água em elementos construtivos, como paredes, lajes e fundações. 

A infiltração pode ocorrer devido a falhas na impermeabilização, trincas, fissuras, porosidade excessiva ou até mesmo ação de intempéries. Esse problema pode resultar em danos estruturais, deterioração de revestimentos e proliferação de fungos e bactérias.

4. Rachaduras

As rachaduras são aberturas lineares que podem surgir em diferentes partes das edificações, como paredes, lajes e pisos. 

Elas podem ser causadas por diversos fatores, como movimentações térmicas, movimentações do solo, excesso de carga e falhas construtivas. Dependendo da largura e profundidade das rachaduras, elas podem comprometer a estabilidade e a segurança do edifício.

5. Carbonatação

A carbonatação é uma patologia que afeta estruturas de concreto armado. Ela ocorre quando o dióxido de carbono presente no ar reage com o hidróxido de cálcio do concreto, formando carbonato de cálcio. 

Esse processo reduz o pH do concreto, tornando-o menos alcalino e comprometendo a proteção das armaduras contra a corrosão. A carbonatação pode levar ao enfraquecimento da estrutura e à perda de sua capacidade de suportar cargas.

6. Destacamento

O destacamento é uma patologia que ocorre quando revestimentos, como argamassa, azulejos ou pintura, se desprendem da superfície a que estão aderidos. 

Esse problema pode ser causado por falhas na aderência do revestimento, mudanças de temperatura, umidade excessiva, movimentações estruturais ou uso de materiais inadequados. O destacamento compromete a estética da construção e pode levar à deterioração da superfície subjacente.

7. Gretamento

Essa patologia é caracterizada por pequenas fissuras superficiais que se assemelham a rachaduras em forma de malha. O gretamento pode ocorrer em revestimentos de argamassa, pinturas e até mesmo em superfícies de concreto. 

O gretamento pode ser causado por retração do material, movimentações térmicas, uso de produtos de baixa qualidade ou aplicação inadequada dos revestimentos.

8. Desbotamento

Essa é uma patologia estética que afeta principalmente revestimentos de pintura. O desbotamento se manifesta pela perda de cor original, resultando em tons desbotados e irregulares.

O desbotamento pode ser causado pela exposição aos raios solares, ações químicas, falta de manutenção ou uso de tintas de baixa qualidade. Essa patologia compromete a aparência visual das construções.

9. Bolhas

As bolhas são patologias que ocorrem em revestimentos, como pinturas ou impermeabilizantes, quando bolsas de ar ou umidade ficam aprisionadas entre o revestimento e a superfície subjacente. 

Essas bolhas podem ser causadas por aplicação inadequada dos materiais, presença de umidade excessiva ou reações químicas. As bolhas comprometem a aderência e a durabilidade dos revestimentos, além de afetarem a estética do acabamento.

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Para que servem as fundações profundas e quais são os tipos?

Entenda o que são as fundações profundas e os tipos.

As fundações profundas desempenham um papel fundamental na construção civil, garantindo a estabilidade e segurança de estruturas em terrenos com características específicas. 

A seguir, apresentaremos os tipos e características das fundações profundas, destacando suas diferenças em relação às fundações rasas ou superficiais. Continue a leitura e confira!👇

O que são as fundações profundas?

As fundações profundas são elementos estruturais utilizados em construções para transferir as cargas de edificações para camadas de solo mais profundas. 

Ao contrário das fundações rasas, que são aplicadas em solos mais superficiais, essas fundações são utilizadas quando o solo nas camadas inferiores não possui capacidade de suporte suficiente para as cargas aplicadas.

Entenda as principais diferenças entre as fundações profundas e as rasas

O que diferencia as fundações profundas das fundações rasas é a profundidade em que são instaladas e pela forma como transferem as cargas para o solo.

Fundações rasas

As fundações rasas, também conhecidas como fundações superficiais, são aplicadas em camadas superficiais do solo. 

Elas são instaladas em uma profundidade menor em relação às profundas, geralmente até cerca de três metros. 

As fundações rasas podem ser compostas por alicerces ou sapatas, que distribuem as cargas da edificação de forma mais concentrada em pontos específicos.

Fundações profundas

Por outro lado, as profundas são projetadas para alcançar camadas mais profundas do solo, onde a capacidade de suporte é maior. 

Elas têm o objetivo de distribuir as cargas da edificação em uma área maior do solo, reduzindo a pressão exercida em pontos específicos.

Dessa forma, as fundações profundas são capazes de lidar com solos de baixa resistência ou com condições geotécnicas desfavoráveis.

Quais são os tipos de fundações profundas utilizadas na construção civil? 

Existem diversos tipos de fundações profundas que são próprias para projetos de engenharia civil. A escolha do tipo adequado depende das características do solo, das cargas aplicadas e dos requisitos da construção. 

Veja os principais tipo: 

Estacas de fundação

As estacas de fundação são elementos cilíndricos, fabricados em materiais como concreto, aço, madeira ou até mesmo materiais compostos. 

Elas são cravadas no solo por meio de equipamentos especiais, como martelos hidráulicos, e têm como função transferir as cargas da estrutura para camadas mais profundas e resistentes do solo. 

As estacas de fundação podem ser subdivididas em diferentes tipos, como estacas de deslocamento, estacas pré-moldadas de concreto, estacas metálicas e estacas de madeira.

Estacas de deslocamento

As estacas de deslocamento, também conhecidas como estacas hélice contínua, são constituídas por uma haste metálica com uma hélice na extremidade. 

Elas são inseridas no solo por meio de rotação e aplicação de pressão, realizando o deslocamento do solo ao redor. Esse tipo de estaca é especialmente utilizado em solos coesivos, oferecendo boa resistência e capacidade de carga.

Estacas pré-moldadas de concreto

As estacas pré-moldadas de concreto são fabricadas fora do local da obra e posteriormente transportadas e cravadas no solo. 

Elas podem ser encontradas em diferentes formatos, como estacas circulares ou retangulares. Sua principal vantagem está na possibilidade de pré-fabricação, permitindo um controle de qualidade mais rigoroso e uma maior velocidade de execução.

Estacas metálicas

As estacas metálicas são constituídas por perfis metálicos, como perfis laminados ou tubos de aço, que são cravados no solo. 

Esse tipo de estaca oferece alta resistência e capacidade de carga, sendo amplamente utilizado em obras que exigem fundações profundas. 

As estacas metálicas podem ser cravadas por percussão ou por meio de equipamentos vibratórios, dependendo das características do solo e das necessidades do projeto.

Estacas de madeira

As estacas de madeira são uma opção tradicional e amplamente utilizada em determinadas regiões. Elas são obtidas a partir de árvores de boa qualidade, como eucalipto ou ipê, que são tratadas para aumentar sua resistência e durabilidade. 

As estacas de madeira são especialmente utilizadas em solos não coesivos, oferecendo boa capacidade de carga e facilidade de cravação.

Tubulões

Os tubulões são elementos escavados no solo, com formato cilíndrico ou retangular, preenchidos com concreto ou outro material para formar uma base sólida. 

Eles são utilizados em solos que apresentam camadas resistentes e de maior profundidade, permitindo a transferência das cargas para essas camadas.

Os tubulões são frequentemente utilizados em obras que exigem grande capacidade de carga e estabilidade, como pontes e estruturas portuárias.

Ao compreender as diferenças entre as fundações profundas e as rasas, é possível tomar decisões mais assertivas quanto à escolha do tipo adequado de fundação, levando em consideração as características do solo, as cargas aplicadas e os requisitos do projeto. 

Com a escolha correta, é possível assegurar a estabilidade das estruturas e promover a construção de edifícios seguros e duradouros.

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